Esclerose Multipla | Editora Humanize
Capa do livro Esclerose Multipla

ESCLEROSE MÚLTIPLA: ENTRE O SILÊNCIO E O MOVIMENTO

Um Olhar da Medicina Tradicional Chinesa

Organizadores: Carlos Aurélio da Silva Pereira, Vanessa Valente Chong, Célia Maria Pereira da Silva Lopes Holzer

Este livro nasceu como um sopro que atravessa tempos, tradições e linguagens. É o encontro entre a Medicina Tradicional Chinesa e a ciência moderna, entre o toque e a bioeletricidade, entre a doença e a consciência que nela desperta. A Esclerose Múltipla, aqui, não é vista apenas como uma patologia neurológica é o símbolo de um corpo em busca de reconciliação com o seu próprio ritmo.

📥 Ler 📤 Compartilhar

📘 Informações Técnicas

ISBN: 978-65-5255-128-3

Ano de publicação: 2025

Editora: Editora Humanize

Páginas: 94

DOI: xx

🧾 Como citar este livro (ABNT)

PEREIRA, Carlos Aurélio da Silva; CHONG, Vanessa Valente; HOLZER, Célia Maria Pereira da Silva Lopes. Esclerose Múltipla: Entre o Silêncio e o movimento – Um Olhar da Medicina Tradicional Chinesa. 1. ed. Salvador: Editora Humanize, 2025. ISBN 978-65-5255-128-3.

📖 Prefácio

Este livro nasceu como um sopro que atravessa tempos, tradições e linguagens.

É o encontro entre a Medicina Tradicional Chinesa e a ciência moderna, entre o toque e a bioeletricidade, entre a doença e a consciência que nela desperta.

A Esclerose Múltipla, aqui, não é vista apenas como uma patologia neurológica é o símbolo de um corpo em busca de reconciliação com o seu próprio ritmo.

Cada lesão, cada tremor, cada silêncio do nervo é também um chamado à escuta.

Este livro responde a esse chamado.

A medicina contemporânea, com a sua precisão tecnológica e o seu olhar clínico, descreve com rigor os processos da desmielinização, a neuroinflamação e a perda da condução elétrica.

O que acontece à alma quando o corpo desacelera?

O que desperta na consciência quando o movimento se interrompe?

A Medicina Tradicional Chinesa, com os seus mapas invisíveis e a sua linguagem simbólica, oferece uma resposta não menos científica apenas mais subtil: ensina-nos que toda doença é também um poema interrompido, e que a cura é o reencontro com o ritmo original do ser.

Entre o vocabulário da neurociência e o dos meridianos, este livro constrói uma ponte.

Aqui, o Qi dialoga com o impulso nervoso; o Jing com a biologia celular; o Shen com a neuroconsciência.

A piezoeletricidade humana esse fenómeno através do qual o toque, a pressão e a intenção geram corrente elétrica nos tecidos é apresentada como metáfora e evidência: o corpo vibra, sente e comunica-se como um cristal vivo.

Cada agulha, cada toque, cada respiração é um acto de ressonância, um convite à reorganização do campo energético que sustenta a forma.

Este texto é, por isso, mais do que um estudo: é uma travessia.

Atravessa o território da acupuntura e da moxabustão, da fitoterapia e da nutrição energética, do Tui Na e do Qi Gong, até chegar ao Método A.R.P. síntese viva de auriculoterapia, reflexologia e consciência vibracional.

Cada capítulo revela uma camada desse corpo sagrado que é o humano, e cada técnica é apresentada não como protocolo fixo, mas como gesto consciente, como caminho de regresso ao movimento interior.

Mas este livro é também uma homenagem: aos pacientes que nos ensinam a lentidão sagrada, aos terapeutas que tocam com presença, aos mestres que guardam o conhecimento silencioso.

É uma celebração da medicina como arte viva arte que escuta o som do sangue e o rumor do vento nos nervos, arte que une ciência e compaixão num mesmo ato.

O leitor não encontrará aqui apenas respostas, encontrará perguntas.

Perguntas que ecoam tanto na mente quanto no coração.

O que é o movimento? Onde começa a cura? Que força misteriosa liga o toque à consciência, a energia à forma?

São interrogações antigas que atravessam todas as culturas e que, hoje, encontram nova expressão na linguagem da neuroplasticidade e da bioenergia.

O futuro da medicina e talvez da humanidade está neste ponto de convergência.

Quando a agulha encontra o nervo, quando o toque desperta a célula, quando a mente repousa e o Qi flui, nasce uma nova compreensão: o corpo é o lugar onde o infinito se torna experiência.

E a cura, no fim das contas, é apenas isso o reencontro com a nossa natureza vibrante, a recordação de que dentro da matéria habita a luz.

Este livro é, pois, um convite.

Um convite à escuta, à lentidão, ao cuidado e à integração.

Que cada leitor terapeuta, paciente, investigador ou sonhador encotre nestas páginas não apenas conhecimento, mas também ressonância.

Que cada palavra sirva como agulha subtil a despertar o Qi da consciência.

E que, ao fechar este livro, algo dentro de si continue a mover-se silenciosa e eternamente em direção à harmonia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *